Em sua analise do tráfego internacional, a IATA está revendo suas previsões para 2011.A Associação reportou que o movimento de janeiro cresceu 8,2% comparado com o mesmo mês de 2010, índice "very challenging" que a levou a reduzir de 500 milhões de dólares o forecast das receitas internacionais do ano: de US$ 9,1 bilhões estimados em dezembro do ano passado, baixou para US$ 8,6 bilhões. A IATA anunciou também que os lucros totais das aéreas internacionais no ano passado chegaram a US$ 16 bilhões e está prevendo que em 2011 eles deverão diminuir pela metade, produzindo uma margem líquida para as empresas de 1,4%, contra 2,9% alcançados no ano passado.Giovanni Bisignani, que ocupará a direção geral da Associação até julho, afirmou, comentando a conjuntura, "a indústria está andando constantemente na corda bamba, com margens muito baixas, e não há um amortecedor.Esta indústria é muito frágil", enquanto chamava a atenção dos governos para que revisem as regulamentações que oneram demais as atividades aéreas.
Segundo a IATA os resultados de 2011 poderão chegar a US$ 594 bilhões de receitas, enquanto o endividamento subirá par 210 bilhões de dólares, se o preço médio do petróleo se mantiver em US$ 96 por barril, valor que representaria um acentuado aumento sobre os US$ 79,4 de 2010.Bisignani afirmou que cada aumento de US$ 1 no preço do combustível eleva de US$ 1,6 bilhão os custos pagos pelas empresas aéreas.
Quanto ao repasse do aumento dos custos sobre o preço das passagens, é política da IATA não interferir,
por considerar que trata-se de decisões que dependem de cada empresa, além de serem às vezes sujeitas a regulamentações nacionais.No Brasil já há notícia de aumentos nas rotas domésticas, enquanto nas internacionais as aéreas ainda permanecem na espera da iniciativa das congêneres e de uma melhor definição do trend do preço do combustível.
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