A HISTÓRIA MAL CONTADA DA REMOÇÃO DA MASCARA DE OXIGÊNIO

Já foi informado e comentado neste blog que,sem aviso prévio, a FAA e a Anac divulgaram a remoção da mascara de oxigênio dos banheiros dos aviões americanos e brasileiros, como prevenção contra a "possível" utilização do sistema que aciona a mascara por parte de terroristas, sempre presentes nos pensamentos das autoridades dos Estados Unidos. Com isso, na pratica, o passageiro que se encontrar no banheiro fica sem proteção, em caso de concomitante  despressurização. O fato que essa eventualidade, segundo as estatísticas  seja muito rara, não altera uma certa preocupação de parte dos comissários, pois seriam eles que deveriam assistir ao passageiro, se locomovendo sem mascara até o banheiro para abrir a porta do lado externo, e depois acompanhá-lo até o seu assento. A operação levaria provavelmente mais dos dois minutos que,em média, são necessários para que o comandante  faça o avião descer até cerca de 3.000 metros, altura suficiente para abortar o problema da despressurização e eliminar a necessidade de usar a máscara. Tudo depende da distância entre o banheiro e o assento do passageiros e, também, da situação na qual ele se encontra no momento da emergência. Tudo seria mais fácil se fossem criadas mascaras individuais a disposição dos comissários,soltas do sistema que funciona no interior da cabine.
Depois de cortadas as máscaras, as autoridades da aviação estão agora se preocupando em encontrar uma maneira para proteger da despressurização também que se encontra no banheiro.Haverá reuniões de alto nível à procura da solução.
 O avião volta à cena das consultas internacionais, muitos anos depois que um pequeno incêndio no seu duto de ar  causou a morte por envenenamento de numerosos passageiros a bordo de um avião da Varig que voava para a  França. Foi depois dessa tragédia ,que veio a proibição internacional de fumar nos banheiros e deles foram removidos os cinzeiros que até então serviam para apagar os cigarros dos passageiros .    
Motivo freqüente de filas a bordo e de aborrecimentos nas horas matinais de maior utilização,o banheiro continua sendo um local de primeira necessidade nos voos curtos ou transatlânticos, que por motivos óbvios não conseguiu acompanhar a evolução técnica da aviação mundial. Após ter sido reduzido ao essencial, parece que não há mais nada para remover de seu espaço mínimo.Por isso, quem sabe, um dia poderá acontecer que alguém proponha que também no seu interior seja instalado um scanner......