sexta-feira, 18 de março de 2011

AGORA O MAR ESTÁ FICANDO NOSTRUM

Que tenha cuidado a aviação comercial, quando elabora seus planos desmesurados de crescimento e planeja conquistar as classe D e inferiores para encher as cabines de aviões com mais de 200 passageiros! Como tudo na vida, tudo evolui.Eis porque alguns receios que são detectados depois da colisão da Gol ou do
desaparecimento da aeronave da Air France, podem ter efeitos negativos sobre os trends elaborados pelos costumeiros técnicos de marketing, baseados em séries históricas que não deixam dúvida alguma sobre o futuro dos transportes aéreos.Pelo contrário, aqui como na China (onde já estão operando), existem motivos de preocupação por parte das companhias aéreas, relacionados com os chamados trens balas, que dentro de menos de uma década deveriam correr a 300 km por hora em rotas selecionadas dos dois países.Menos filas nos aeroportos, num cômodo assento ,vendo o panorama : será possível viajar entre cidades distantes até 600 km num tempo menor ao gasto com o avião, incluindo os demorados procedimentos de check-in, embarque e desembarque.
Mas para os usuários brasileiros outra opção de viagem está se consolidando.São os cruzeiros marítimos, sempre mais numerosos, que oferecem dias de relax sem sair das costas do continente, ou para outros portos ao norte ou além do Atlántico.Nesses casos, para quem já foi inúmeras vezes a Londres,New York o Napoles, passar alguns dias numa cômoda cabine de navio representa um agradável descanso físico/mental e custa mais baratos que o preço por noite de um hotel de três estrelas.
Os cruzeiros marítimo transportaram na temporada 2009/2010 nada menos de 720.621 passageiros e para esta nova temporada se espera um crescimento de 23% no número de embarques, que elevaria para quase 900 mil os usuários das viagens marítimas.Nada mal para uma atividade que há um quinqüênio transportou pouco mais de 130 mil passageiros. Todavia, se as estatísticas são positivas, por se tratar do embarque contemporâneo de até milhares de pessoas, cabe às empresas marítimas dobrar seu cuidados para impedir  que ocorram problemas a bordo, como os registrados nas últimas temporadas : desde o atraso ou o cancelamento da partida até casos de intoxicação devidos ao estado da comida.
Na atual conjuntura, o potencial de viajantes brasileiros é enorme, calculado em vários milhões: caberá às empresas aéreas ou às marítimas conquista-los, antes que também o trem se apresente como competidor ,nas viagens domésticas, numa primeira fase.Em seguida, se as ferrovias se desenvolverem na América Latina outras opções serão oferecidas aos viajantes, como ocorre atualmente na Europa e nos Estados Unidos, onde os trens estão conquistando crescentes preferências, inclusive dos homens de negócios.Para não falar dos tradicionais cruzeiros transatlânticos e pelos portos do Mediterrâneo.

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