Publicamos na semana passada a informação vinda da Anac e da FAA americana, que simplesmente comunicava a já realizada eliminação das máscaras de oxigênio que se encontravam nos banheiros das aeronaves dos dois países.A "operação", feita no Brasil sem sombra de consulta prévia, já motivou uma nota de crítica e de protesto de parte do Sindicato dos Aeronautas , sem que ainda as empresas interessadas tenham feito o menor comentário.De fato, parece que com as estatísticas informando que por cada milhão de horas de voo foram registrados em média apenas 5 passageiros que se encontravam no banheiro por ocasião da despressurização da cabine e que, portanto, hoje seriam carentes de mascara de oxigênio, é improvável que tão cedo a mascara faça falta numa improvável emergência. Nesse caso, sem dúvida, o comissário teria, na confusão criada pela emergência, alguma dificuldade pára abrir a porta do banheiro do lado externo e para escortar tempestivamente o passageiros até o seu assento. Em todo caso, o que não agradou foi ter a Anac seguido a jato a recomendação da FAA, sem explicar a sua vigência no resto do mundo e se haverá uma exigência de cumprimento de parte das autoridades americanas, por ocasião da chegada de aviões estrangeiros em seus aeroportos.Talvez houve pressa para ligar os nomes dos ex-integrantes da Agência a mais essa providência do setor, sendo excluído que ela foi tomada apenas para agradar aos yankees por ocasião da visita do presidente Obama ao Brasil.....
Sem maldade, iniciativas algo surrealistas como esta tomada pela Anac, nos reportam a épocas já bastante remotas, quando uma PanAm pretendia impor decisões suas no país e quando quase tudo o que era bom para os EUA era ótimo para o Brasil.
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